sexta-feira, 3 de agosto de 2007

fala Lu Coccaro!!!

Falar sobre o chão do Robson é um pouco pensar numa necessidade nossa de carnificar os mitos através do rito. E assim, propor no espetáculo uma reflexão sobre o papel do mito e do rito hoje. Entendo aqui rito como a representação presentificada do mito a partir de nossas crenças. Uma maneira mais característica da nossa sociedade é a falta de rituais e regras sociais explícitas. Dá pra se pensar num mundo ordenado por regras; sim, tá certo, agora, quanto a saber conscientemente quais são elas e de que modo elas atuam em nós e os seus efeitos? Já é outro papo. E, de um jeito sutil, o chão vai nos dando pistas de algumas dessas regras. O espetáculo cumpre o seu papel de rito de passagem - te passou e te curou...

Tem sido muito um tudo esse trabalho com o Robson, Jessé e Mano Sá. A alegria de estar nesse trabalho não vem em palavras, mas em forma de riso, piada, altos papos, sandinarauê, um frio da porra, batucada, fumaça, imagens, pa pa pa papapa. Uma trilha contagiosa mesmo. Dele que te dele. (Luciane Coccaro)

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